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Grupo de torcedores do Cruzeiro é impedido de instalar faixas com teor de cobrança antes de eleição

Movimento 'Nascidos Palestra, Forjados Cruzeiro' relatou intimidação de pessoas não identificadas

postado em 21/05/2020 03:07 / atualizado em 21/05/2020 03:22

(Foto: Reprodução)
O movimento de torcedores ‘Nascidos Palestra, Forjados Cruzeiro (NPFC)' relatou em sua conta no Twitter, durante a madrugada, que foi impedido de instalar faixas com teor de cobrança diante da Sede Social do Cruzeiro no Barro Preto, em Belo Horizonte. O local sediará, nesta quinta-feira, a eleição para escolha do novo presidente executivo e da nova mesa diretora do Conselho Deliberativo.

O movimento NPFC - que não se trata de torcida organizada - participou ativamente, em dezembro de 2019, das manifestações que resultaram na renúncia do ex-presidente Wagner Pires de Sá.

De acordo com relato do NPFC, pessoas não identificadas impediram que a empresa contratada por eles instalasse faixas diante da sede com “teor de intensa fiscalização e cobrança” dirigida a conselheiros e candidatos.

“Nação Azul, agora, de madrugada, no momento em que estávamos colocando as nossas faixas para seguirmos fiscalizando e cobrando dos conselheiros e dos candidatos envolvidos na eleição de hoje, tentaram nos calar! A eleição já começou e nós estamos tomando as devidas providências!”, diz a postagem.



Na imagem postada, o movimento deu mais detalhes da intimidação sofrida pelo funcionário responsável pela instalação das faixas. “Agora, pela madrugada, fomos surpreendidos com a notificação do contratado, que foi covardemente abordado e obrigado não somente a retirar as faixas, como também teve suas conversas de celular vazadas e copiadas, inclusive as mensagens que serviram para a contratação do serviço já que as faixas estavam devidamente assinadas. Já estamos tomando as devidas providências. Acordem, torcedores. A eleição já começou!”.

Na segunda-feira (18) e na terça-feira (19), o movimento  NPFC já havia feito postagens anunciando que enviaria representantes ao Barro Preto durante a votação para fazer cobranças aos conselheiros e candidatos.







A intenção seria impedir que conselheiros expulsos por infringir o Estatuto participassem da eleição, mesmo amparados por decisões judiciais.

"Nós iremos marcar presença nas eleições levando a voz e pensamento dos torcedores que só pensam no Cruzeiro. Os dirigentes e conselheiros serão vigiados! Cruzeiro é do povo e não de cartolas e 500 conselheiros. (...) O torcedor não aceitará calado a afronta de conselheiros expulsos poderem votar! O torcedor não aceitará mais essa quadrilha que tomou posse do Cruzeiro continuar agindo. Alguns tratam o Cruzeiro como zona. Nós mostraremos como se trata nosso clube", postou o movimento no dia 19.

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