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Grupo de torcedores do Cruzeiro é impedido de instalar faixas com teor de cobrança antes de eleição

Movimento 'Nascidos Palestra, Forjados Cruzeiro' relatou intimidação de pessoas não identificadas

Redação
Imagem postada pelo NPFC para relatar intimidação na sede do Barro Preto - Foto: Reprodução O movimento de torcedores ‘Nascidos Palestra, Forjados Cruzeiro (NPFC)' relatou em sua conta no Twitter, durante a madrugada, que foi impedido de instalar faixas com teor de cobrança diante da Sede Social do Cruzeiro no Barro Preto, em Belo Horizonte. O local sediará, nesta quinta-feira, a eleição para escolha do novo presidente executivo e da nova mesa diretora do Conselho Deliberativo.



O movimento NPFC - que não se trata de torcida organizada - participou ativamente, em dezembro de 2019, das manifestações que resultaram na renúncia do ex-presidente Wagner Pires de Sá.

De acordo com relato do NPFC, pessoas não identificadas impediram que a empresa contratada por eles instalasse faixas diante da sede com “teor de intensa fiscalização e cobrança” dirigida a conselheiros e candidatos.

“Nação Azul, agora, de madrugada, no momento em que estávamos colocando as nossas faixas para seguirmos fiscalizando e cobrando dos conselheiros e dos candidatos envolvidos na eleição de hoje, tentaram nos calar! A eleição já começou e nós estamos tomando as devidas providências!”, diz a postagem.

Na imagem postada, o movimento deu mais detalhes da intimidação sofrida pelo funcionário responsável pela instalação das faixas. “Agora, pela madrugada, fomos surpreendidos com a notificação do contratado, que foi covardemente abordado e obrigado não somente a retirar as faixas, como também teve suas conversas de celular vazadas e copiadas, inclusive as mensagens que serviram para a contratação do serviço já que as faixas estavam devidamente assinadas. Já estamos tomando as devidas providências. Acordem, torcedores. A eleição já começou!”.



Na segunda-feira (18) e na terça-feira (19), o movimento  NPFC já havia feito postagens anunciando que enviaria representantes ao Barro Preto durante a votação para fazer cobranças aos conselheiros e candidatos.

A intenção seria impedir que conselheiros expulsos por infringir o Estatuto participassem da eleição, mesmo amparados por decisões judiciais.

"Nós iremos marcar presença nas eleições levando a voz e pensamento dos torcedores que só pensam no Cruzeiro. Os dirigentes e conselheiros serão vigiados! Cruzeiro é do povo e não de cartolas e 500 conselheiros. (...) O torcedor não aceitará calado a afronta de conselheiros expulsos poderem votar! O torcedor não aceitará mais essa quadrilha que tomou posse do Cruzeiro continuar agindo. Alguns tratam o Cruzeiro como zona. Nós mostraremos como se trata nosso clube", postou o movimento no dia 19.