O Cruzeiro definiu na manhã desta terça-feira os integrantes da comissão eleitoral para o pleito de 21 de maio, que definirá os presidentes do clube e do Conselho Deliberativo até 31 de dezembro.
O grupo será liderado pelo ex-presidente do clube, Gilvan de Pinho Tavares, e terá outros quatro integrantes: Daniel Simões de Carvalho, Francisco Massara Fabrich, José Veloso Medrado e Robson Lucas da Silva.
De acordo com nota divulgada pelo Cruzeiro, a comissão organizará, nos próximos dias, a logística das eleições, dividindo os conselheiros por ordem alfabética e em turnos e horários diferentes.
Serão disponibilizados dois ou três locais de votação no clube do Cruzeiro no Barro Preto. Os conselheiros e profissionais envolvidos terão de usar máscaras de proteção e álcool em gel como forma de prevenção ao novo coronavírus (COVID-19).
Conforme o Estatuto do Cruzeiro, as chapas concorrentes deverão ser registradas até 11 de maio - dez dias antes das eleições - na secretaria do clube. Os ganhadores tomarão posse em 1º de junho.
Até o momento, apenas o advogado Sérgio Santos Rodrigues inscreveu a chapa “Centenário”, no último dia 23 de abril. Ele tem Lidson Faria Potsch Magalhães e Biagio Teodoro Francesco Peluso como 1º e 2º vices, respectivamente.
Ronaldo Granata, 2º vice-presidente na gestão de Wagner Pires de Sá, e o empresário Giovanni Baroni também manifestaram o desejo de concorrer à presidência, mas, até o momento, não formalizaram junto à Mesa Diretora do Conselho Deliberativo.
Já os conselheiros Paulo Pedrosa, Paulo Sifuentes e Luiz Carlos Rodrigues concorrem para a eleição do Conselho Deliberativo.
Desde a renúncia de Wagner, o Cruzeiro é conduzido pelo presidente em exercício, José Dalai Rocha, e por um núcleo gestor com oito integrantes: Saulo Fróes, Carlos Ferreira Rocha, Emílio Brandi, Jarbas Reis, Alexandre de Souza Faria, Gustavo Gatti, Anísio Ciscotto e Kris Brettas.
No último dia 13 de abril, o Núcleo Dirigente Transitório apresentou aos postulantes à presidência os detalhes da situação financeira da instituição. Os principais pontos foram a dívida de R$ 81 milhões na Fifa e a previsão de déficit de R$ 143 milhões em 2020.