Em entrevista concedida aos jornalistas Gleyson Lage e Gustavo Nolasco, que também são torcedores, e transmitida pelo canal do Cruzeiro no Youtube, o jogador rechaçou a tese de que permaneceu no clube por não existir outros interessados em contratá-lo. Ele garantiu, inclusive, que recebeu três ofertas para dar sequência a carreira em outra equipe brasileira.
“Tive três propostas, uma delas vazou (do Grêmio), outras duas deixamos mais em off (mantida em sigilo). Mas a gente sempre pensa várias coisas. Eu sempre acredito em destino. As coisas prevaleceram para que eu pudesse ficar no Cruzeiro e, de repente, mudar minha situação no clube, que não era tão boa ano passado”, projetou o lateral.
Edilson analisou que, se deixasse o Cruzeiro no fim de 2019, após o rebaixamento, sairia da Toca da Raposa II 'em baixa' depois de muitas críticas no ano passado. Ele esteve envolvido, por exemplo, na demissão precoce de Rogério Ceni. O técnico deixou o clube em setembro de 2019 após desavenças com medalhões do elenco celeste, como Thiago Neves, Dedé e o próprio Edilson.
“Eu acho que logo depois que aconteceu essa tragédia do Cruzeiro cair de divisão, tive repensando em casa. Logo antes da reapresentação, tinha proposta de outros clubes, mas eu pensei: ‘vou sair do clube em baixa, sendo que, de repente, posso voltar a dar a volta por cima?’. E foi isso que fiz. Vou fazer o máximo para dar a volta por cima e ajudar a subir o Cruzeiro junto com todo o elenco. Coloquei na balança a grandeza do Cruzeiro e isso me fez permanecer”, finalizou.
Apesar das expectativas, Edilson também não teve, ao lado do grupo, um início de 2020 muito positivo. O lateral-direito chegou a ser vaiado pela torcida celeste no Mineirão. No primeiro trimestre, sob o comando de Adilson Batista, foram 12 jogos, quatro vitórias, quatro empates e quatro derrotas - aproveitamento de 44,4% na temporada. Os resultados ruins decretaram a demissão do antigo treinador, que acabou substituído por Enderson Moreira.