O interesse do Cruzeiro pelo técnico Enderson Moreira parece não gerar desconforto em Robinson de Castro, presidente do Ceará. Nesta terça-feira, ao ser indagado sobre a negociação da Raposa com o comandante do Vozão, ele mostrou frieza: ‘No momento, só estou preocupado com o coronavírus’.
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Castro assegurou não ter sido procurado pelo Cruzeiro ou pelo treinador. De qualquer forma, na visão dele, o Ceará oferece hoje condições melhores de trabalho que o clube mineiro, rebaixado à Série B e em grave crise financeira.
“O Enderson, hoje, estava aqui em Fortaleza. O nosso clube decidiu paralisar os treinos. Mas ele estava aqui e não falou nada comigo. Ele tem o livre arbítrio. Mas, nesse momento, se ele sair, talvez o prejuízo seja maior dele, pelo momento que o Cruzeiro atravessa e pelo momento que o Ceará atravessa. Basta ver os depoimentos dos treinadores que passaram por lá recentemente. Devia ligar para os quatro últimos e ouvir o que eles têm a dizer. Pega os meus quatro últimos técnicos e ouça o que eles têm a dizer. Enfim, mas não fomos procurados”, disse Robinson de Castro ao Superesportes.
A multa rescisória de Enderson Moreira com o Ceará é de R$ 200 mil. O treinador e sua comissão custam ao clube cearense R$ 250 mil mensais.
Castro revelou que o Ceará tem folha mensal de R$ 3 milhões. Por sua vez, o Cruzeiro gasta mensalmente R$ 2,2 milhões com o elenco profissional que disputará a Série B.