Em função da pandemia de coronavírus, o Cruzeiro decidiu, nesta terça-feira, fechar suas sedes sociais, no Barro Preto e na Pampulha, e, consequentemente, paralisar os trabalhos das escolas de esportes especializados. Apesar disso, optou por manter as atividades da equipe profissional na Toca da Raposa II.
Os colaboradores com mais de 60 anos ou que estão em outros grupos de risco deverão permanecer em suas residências, exercendo suas funções em 'home office' (escritório em casa, na tradução literal). Outros profissionais trabalharão em suas casas ou em regime de escala. O objetivo do Cruzeiro é reduzir a aglomeração de pessoas em seus espaços.
À reportagem, o integrante do Núcleo Dirigente Transitório do Cruzeiro e principal responsável pelo departamento de futebol, Carlos Ferreira, afirmou que essa é uma decisão inicial. "Estamos tomando medidas preventivas, como diminuir as aglomerações. Mas também estaremos preparados para paralisar o futebol a qualquer momento, se necessário", disse.
Fora de Minas Gerais, a maioria dos clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo já adotaram medidas mais agressivas para evotar que o coronavírus se espalhe ainda mais. Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, São Paulo e outras já suspenderam as atividades de suas equipes profisionais por períodos intederminados.
Nessa segunda-feira, o Cruzeiro já havia adotado medidas para tentar proteger seus funcionários. O clube aralisou por 15 dias os trabalhos das categorias de base, na Toca da Raposa I, e da equipe de futebol feminino. Na Toca II, estão proibidas entradas de jornalistas ou visitantes.
Vale lembrar que, também em função do coronavírus, as competições que o Cruzeiro disputa estão paralisadas. A Federação Mineira de Futebol (FMF) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) suspenderam, por tempo indeterminado, os duelos do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil.