“Estou no dia a dia, exponho, abro, troco o que seria interessante. Trabalhei para que vendêssemos o Cacá, não conseguimos. Trabalhei para que vendêssemos o Maurício, não conseguimos. Fui parceiro do clube, isso é importante. Esses meninos terão futuro bonito”, projetou o treinador, que deixou o clube com aproveitamento de 35,5%.
Cacá chegou a despertar interesse do Athletico-PR, que sinalizou com oferta de cerca de R$ 10 milhões ao Cruzeiro. As cifras foram consideradas baixas pelo clube, e o jogador também não se interessou pela transferência para outro clube brasileiro.
Havia possibilidade, ainda, de o CSKA, da Rússia, formalizar proposta ao zagueiro do Cruzeiro, o que acabou não acontecendo. Com o fechamento das principais janelas de transferências do mundo, a venda de Cacá acabou descartada até o meio do ano.
Vivendo grave crise financeira, o Cruzeiro conseguiu readequar sua folha de pagamento. O clube deixou de gastar mais de R$ 10 milhões com o elenco e passou a precisar de cerca de R$ 3 milhões para honrar seus compromissos com o grupo de jogadores. Até aqui, o Conselho Gestor conseguiu pagar, sem atrasos, as folhas de janeiro e fevereiro.