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Depois de Adilson, diretor de futebol Ocimar Bolicenho também deixa o Cruzeiro

Profissional foi outro a não suportar o início ruim de temporada do clube

Redação
Ocimar Bolicenho não seguirá no cargo de diretor de futebol do Cruzeiro - Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

Depois de definir a demissão do técnico Adilson Batista, o Cruzeiro também anunciou a saída do diretor de futebol Ocimar Bolicenho. O profissional fez rápido pronunciamento após a derrota por 1 a 0 para o Coimbra, neste domingo, no Independência.


"Pedir desculpas por algum incoveniente. Na quinta-feira eu já havia colocado meu cargo à disposição, depois do que havia ocorrido. Agora, em definitivo, estamos oficializando isso. Eu gostaria de agradecer ao Cruzeiro pela oportunidade de trabalhar em um grande clube e a vocês (jornalistas) pelo convívio nesse período", disse.

"Saio com a cabeça erguida, com a certeza de que fiz o trabalho mais honesto possível e dentro daquilo que foi planejado, que era a concentração no acesso para a Série A. Sabia da dificuldade do Estadual, nunca se prometeu nada para o Estadual, mas futebol é assim mesmo. Quando o resultado não vem, as decisões precisam ser tomadas", complementou.  

Ocimar Bolicenho foi anunciado como diretor de futebol do Cruzeiro em 6 de janeiro. Ele foi contratado por Pedro Lourenço, então integrante do Núcleo Dirigente Transitório e vice-presidente de futebol do clube. Ocimar chegou ao clube indicado por Alexandre Mattos, hoje executivo de futebol do Atlético.
Como diretor de futebol do Cruzeiro, Bolicenho participou de renegociações de contratos com jogadores no início do ano e liderou acertou com nove reforços. Até aqui, o clube acertou, para a temporada de reconstrução, com os zagueiros Ramon e Marllon; o lateral-esquerdo João Lucas; os volantes Jean e Filipe Machado; o meia Everton Felipe, além dos atacantes RobersonMarcelo Moreno e Jhonata Robert.


Histórico

Ocimar Batista Bolicenho, de 61 anos, conduziu o futebol do Londrina de abril de 2016 a novembro de 2019. Na Série B, o clube fez boas campanhas em 2016 (6º, com 60 pontos) e 2017 (5º, com 62), além de participação razoável em 2018 (8º, com 55). Em 2019, acabou rebaixado à Série C ao terminar a competição em 17º, com 39 pontos - dois a menos que o Figueirense, primeiro time fora do Z4.

Antes do Londrina, Bolicenho teve passagens por Tigres do Brasil, Bahia, Ponte Preta, Athletico-PR, Joinville e Paraná (do qual foi presidente de 1994 a 1995). Fora do mundo da bola, exerceu a função de analista de controle administrativo do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (1994 a 2011) e de subgerente de agência no extinto Banco Bamerindus. Ele tem graduação em gestão esportiva pela Universidade Federal do Paraná.