Interlocutor do Conselho Gestor com o departamento de futebol, Carlos Ferreira Rocha também foi contra a demissão de Adilson Batista desde o início.
O futuro do treinador poderá ser novamente avaliado dependendo do resultado do jogo de domingo, às 16h, no Independência, contra o Coimbra, pela nona rodada do Campeonato Mineiro. No momento, o time é o quinto colocado, com 14 pontos, atrás de América (18), Tombense (17), Caldense (17) e Atlético (15).
Durante a manhã desta quinta-feira, Adilson Batista em nenhum momento foi comunicado que deixaria o cargo. A assessoria do técnico chegou a divulgar nas redes sociais uma foto em que ele almoçava na Toca da Raposa II ao lado de sua comissão técnica e do diretor de futebol Ocimar Bolicenho. A decisão estava tomada pelo Núcleo Dirigente Transitório. Em seguida, com a posição de Pedro Lourenço favorável à permanência, o grupo composto por oito executivos voltou atrás.
No almoço com Adilson estavam ainda o supervisor administrativo Benecy Queiroz e o supervisor de futebol, Pedro Moreira.
Influência de Pedro Lourenço
Na semana passada, Pedrinho, como é conhecido, comemorou no vestiário a classificação do clube à terceira fase da Copa do Brasil, conquistada após vitória por 5 a 4 nos pênaltis sobre o Boa Esporte, em Varginha, no Sul de Minas. No tempo normal, houve empate por 1 a 1. Em alguns jogos desta temporada, o empresário ofereceu 'bicho' ao grupo celeste por bons resultados.
Adilson segue pressionado
Este ano, o Cruzeiro reformulou o seu elenco e ainda não demostrou evolução em campo. Foram 11 jogos, com quatro vitórias (Boa Esporte, Villa Nova, Tupynambás e Uberlândia), quatro empates (América, São Raimundo-RR, Patrocinense e Boa Esporte) e três derrotas (Tombense, Atlético e CRB-AL).
Na atual passagem pelo Cruzeiro, iniciada em novembro de 2019, Adilson soma quatro vitórias, quatro empates e seis derrotas, com aproveitamento de 38,09%.