"A gente quer vencer como se fosse uma partida importante, mas não como se fosse uma conquista de título. Quando o Cruzeiro ganha clássico, não é comemoração de título. A gente sabe da grandeza do Cruzeiro. E, quando o Atlético ganha, a gente viu a comemoração que fizeram, entraram em campo, só faltou a volta olímpica. Acho que para o cruzeirense é normal, o que são comemorados são títulos importantes, bi da Copa Libertadores, hexa da Copa do Brasil, tetracampeão brasileiro. Isso que o torcedor do Cruzeiro comemora. A gente respeita que o Atlético vê a grandeza do Cruzeiro e quando consegue ganhar... A gente fica triste quando não consegue o objetivo. Quando consegue, é uma vitória no clássico. Segue a temporada, nada demais", disse o goleiro.
Torcedores e jogadores do Atlético comemoraram a vitória no clássico provocando o maior rival. Atletas vestiram uma camisa com a letra ‘B’ estampada (em referência ao rebaixamento celeste à Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro) e a inscrição ‘Tá triste? Fica triste não’. Essa frase foi utilizada por jogadores de Atlético e Cruzeiro em 2019 em trocas de provocações. Ainda no gramado, atletas pegaram cartazes e letras 'B' de torcedores e seguiram as zoações.
Fábio disse não entender a provocação com a Série B, já que o Atlético disputou a Segunda Divisão em 2006.
"Acho que a rivalidade do torcedor é normal, mas na realidade da disputa dos dois clubes. Hoje em dia, quem pode falar de rebaixamento é Flamengo, Santos e São Paulo. Estes torcedores têm direito, como o Cruzeiro teve até o ano passado. O Cruzeiro sempre falou de Série B, porque nunca tinha caído, em termos de tirar sarro de torcedor. Agora, o Atlético não vejo nenhum parâmetro para tirar sarro, foi até campeão da Série B em 2006, se não me engano. Então, não condiz muito com a realidade do clube. E, se for falar de grandeza, não dá, né!? Títulos, números, o Cruzeiro está muito além do Atlético. Se a gente for falar francamente, claramente, quem pode tirar sarro é o torcedor do Cruzeiro".