Ao Superesportes, o interlocutor do departamento de futebol, Carlos Ferreira Rocha, explicou que o clube celeste já trata questões jurídicas sobre como se resguardar neste caso. “A partir do momento que ele saiu da tutela do Cruzeiro, do departamento médico do Cruzeiro, para fazer uma cirurgia no Rio de Janeiro, o Cruzeiro se resguarda dessa responsabilidade. Vai ter um documento assinado, é claro, e certamente está liberado para fazer a cirurgia”, disse.
“Integralmente a gente não paga para ninguém, porque não temos essa condição. Mas dentro do que foi estabelecido para todos, vamos cumprir nosso compromisso. Vamos pagar o teto e dividir o que faltar”, revelou Carlos Ferreira Rocha, que também destacou a relação de ‘amizade’ do Cruzeiro com Dedé.
“Quero deixar bem claro que, com relação aos problemas de contusão, enfim, é uma coisa muito pessoal dele. Não quero entrar demais nessas questões, até para não ferir também a relação de amizade entre nós e o Dedé. Ele tem um bom caráter”, complementou o dirigente, que também integra o Núcleo Dirigente Transitório, responsável pela administração do Cruzeiro.
O último jogo de Dedé pela Raposa foi em 19 de outubro de 2019, quando o Cruzeiro foi derrotado por 2 a 1 pelo Corinthians pelo Campeonato Brasileiro. No dia 23 de outubro do ano passado, o médico Sérgio Campolina realizou cirurgia para a retirada de um fragmento ósseo no joelho direito do zagueiro, mas a recuperação não aconteceu como esperado.
Contratado em abril de 2013 com o auxílio de investidores, que pagaram R$ 14 milhões, Dedé disputou 188 jogos e marcou 15 gols pelo Cruzeiro. Por mais de três anos, o jogador enfrentou problemas de lesões nos dois joelhos.