“Essas proposições de conjugação partidária estou encaminhando ao Emílio Brandi. A palavra final é dele. Acredito que, quando o Emílio formar sua chapa, será chapa única. Quem irá contra uma chapa que harmoniza, que congrega, que reúne tudo? Que acaba com nós e eles que tanto prejudicou o Cruzeiro?”, questionou Dalai, que seguiu elogiando seu candidato.
“O Emílio Brandi com aquela serenidade e o nome de prestígio que traz desde o berço, que é o sobrenome Brandi é particularmente querido para nove milhões de torcedores, o Emílio Brandi vai aglutinar as correntes. Eu quase que aposto que será chapa única. Sendo chapa única, ele será eleito por aclamação. Esse é o nosso céu de brigadeiro. Nada de disputas, nada de divergências. É hora de reconstrução”, complementou o dirigente à reportagem.
Emílio Brandi é sobrinho do ex-presidente Felício Brandi, que administrou o Cruzeiro em seus primeiros títulos de expressão: a Taça Brasil de 1966 e a Copa Libertadores de 1976.
O Superesportes noticiou no último dia 14 que Célio Elias, ex-integrante da ‘primeira versão’ do Conselho Gestor, criado ainda na gestão do ex-presidente Wagner Pires de Sá, é um dos interessados em concorrer à presidência do Cruzeiro. Ele representa um grupo que tem, entre outros integrantes, o ex-superintendente de futebol de base da Raposa, Guilherme Cruz.
A reportagem apurou que essa ala só desistirá de concorrer às eleições de 21 de maio caso consiga compor com Emílio Brandi. Inicialmente, a exigência é que pelo menos um integrante do grupo esteja na chapa presidencial - uma das vices-presidências. A chapa que concorrerá ao Conselho - presidente, vice e dois secretários - também precisaria surgir de uma composição de nomes.
Além de Célio Elias, é pré-candidato à presidência do Cruzeiro o advogado Sérgio Santos Rodrigues, que acabou derrotado por Wagner Pires de Sá no último pleito. Inicialmente, ele contaria com o apoio dos ex-presidentes Zezé Perrella, Alvimar de Oliveira Costa e Gilvan de Pinho Tavares.