Em entrevista ao Superesportes, durante a cerimônia de premiação do Troféu Telê Santana, no Mineirão, o dirigente afirmou que não poderia revelar muitos detalhes em respeito a Carlos Ferreira Rocha, integrante do Conselho Gestor e responsável pelo futebol, mas indicou que a “fase de contratações” não chegou ao fim com a chegada do boliviano.
“Seu eu falar alguma coisa, o Carlos Rocha, que é nosso responsável pelo futebol, me puxa a orelha. Você não vai querer que isso aconteça, não é? (Risos). Mas o Carlos Rocha está atento e de olho. Acredito que não encerrou a fase de contratação”, projetou Dalai Rocha.
Até aqui, o Cruzeiro contratou, além de Marcelo Moreno, cinco jogadores para a disputa do Campeonato Mineiro. Reforçaram o elenco o lateral-esquerdo João Lucas, o volante Filipe Machado, o meia Éverton Felipe e os atacantes Jhonata Robert e Roberson. O grupo celeste é formado em sua maioria por jovens recém-promovidos das categorias de base.
A reportagem apurou que o Cruzeiro trabalha já pensando na Série B do Campeonato Brasileiro. A não ser que seja um negócio de ocasião, é pouco provável que algum jogador seja anunciado para a disputa do Campeonato Mineiro. A expectativa é que até quatro atletas possam ser contratados para o torneio nacional.
Ao longo das últimas semanas, uma série de jogadores foram oferecidos ao Cruzeiro e logo descartado. Muitos, inclusive, com passagens pelo clube. O atacante Guilherme, por exemplo, que já trabalhou com Adilson Batista no início de carreira na Toca da Raposa II, foi um deles. A cúpula celeste entendeu, no entanto, que ele não é a “solução técnica”.
Num trabalho de força-tarefa, o Cruzeiro tem mapeado destaques em potencial nos estaduais pelo Brasil, especialmente o Campeonato Paulista. A comissão técnica do clube e outros atores do futebol celeste dividiram jogos específicos para se aprofundarem em observações.