“Hoje (jogamos) em um gramado que não é padrão Fifa, com todo respeito que tenho ao Patrocinense, trocamos quase 500 passes. A gente trabalhou a bola, rodou, não foi efetivo, incisivo, não tivemos aquela construção para chegar e concluir com clareza, mas o adversário também não. Teve o lance do gol, que tocou na mão”, avaliou.
Adilson criticou o fato de o Cruzeiro ter saído mais uma vez atrás do placar - foi o quarto jogo que o time precisou correr atrás do empate -, mas pediu paciência com os jovens atletas que participam da reconstrução da equipe. O treinador revelou que tem se preocupado com o aspecto físico dos jogadores. Vale lembrar que a maioria do grupo não teve férias, em função da disputa da Copa São Paulo.
“Nós tivemos, nos últimos jogos, sempre correndo atrás do placar. Sempre tentando buscar reverter uma situação. Não tivemos um sono correto na sexta-feira, por causa da viagem, tivemos um desgaste. Tivemos 18 horas que a Federação não ajudou. Vai sentindo Alexandre, Valdir, Edilson… Faz parte do processo entender isso (...) Temos um jogo a menos. Vamos com calma, valorizar os meninos (...) Eu temia pelo aspecto físico. Tenho que valorizar esses meninos”, ressaltou.
Neste domingo, Adilson promoveu a estreia de mais dois jogadores. O lateral-direito Valdir e o atacante Vinícius Popó foram utilizados pelo treinador. Além da dupla, o volante Pedro Bicalho também ganhou uma oportunidade entre os titulares.
Com o ponto somado neste domingo, o Cruzeiro chegou aos 11 e caiu para a 5ª colocação da tabela do Estadual. Como bem lembrou Adilson, no entanto, o time tem uma partida a menos, já que não pôde disputar a 2ª rodada, contra o Tombense, em função das fortes chuvas que atingiram Minas Gerais e a Região Sudeste do país.
O duelo atrasado, inclusive, é o próximo compromisso da Raposa na temporada. A partida contra o time de Tombos está marcada para quinta-feira, dia 20, às 19h15, no Estádio Antônio Guimarães de Almeida, o Almeidão.