“O Adilson vem conversando bastante com a gente. Sempre dá toques e passa a experiência dele como jogador. Também tira alguns vícios das categorias de base”, afirmou o jovem de 18 anos, no clube desde 2015. “Um domínio e ficar segurando a bola. Aqui no profissional é mais rápido. Você domina e toca, domina e toca, tem que passar toda hora. É um jogo mais intenso”, complementou.
O auxiliar Célio Lúcio, ex-treinador da equipe sub-20, é aliado importante de Adilson Batista na transição dos garotos. Pedro Bicalho afirmou que os dois profissionais têm estilos semelhantes. “O pensamento de jogo é parecido. É um cara que gosta de posse de bola. Os treinos eram muito parecidos também. Isso vem nos ajudando a adaptar ao profissional”.
Na última quinta-feira, Bicalho entrou no segundo tempo do jogo contra o São Raimundo, no Estádio Canarinho, em Boa Vista, pela primeira fase da Copa do Brasil. Ele fechou o meio-campo ao lado de Adriano e ajudou o Cruzeiro a segurar o empate por 2 a 2, resultado que garantiu a classificação.
“Foi meu segundo jogo. Tinha jogado já contra o Tupynambás, na estreia. Foi um jogo muito difícil, que exigiu bastante da gente, tanto no ataque quanto na defesa. Os elogios do professor me fazem querer trabalhar cada dia mais para poder estar à disposição dele”.
O elenco do Cruzeiro conta atualmente com 29 jogadores, dos quais 20 têm menos de 23 anos. Oito disputaram a Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2020: o lateral-direito Valdir, o zagueiro Paulo, os volantes Jadsom e Pedro Bicalho, o meia Marco Antônio e os atacantes Alexandre Jesus, Caio e Thiago.
Os jovens do grupo contam com o respaldo dos experientes, casos do goleiro Fábio, do lateral-direito Edilson, do zagueiro Leo e do atacante Roberson. A mescla gerou bons resultados, já que o Cruzeiro está invicto na temporada. Além do jogo pela Copa do Brasil, o time venceu três duelos e empatou um no Campeonato Mineiro, do qual é terceiro colocado, com dez pontos.