Um ano antes da posse do ex-mandatário, em 2017, durante a gestão de Gilvan de Pinho Tavares, a Raposa tinha 18,4% de minutos jogados por atletas formados nas categorias de base. Já em 2018 e 2019, durante os mandatos de Wagner, o índice caiu para 8,9%. Entre julho de 2016 e agosto de 2019, Mano Menezes esteve à frente do comando técnico da equipe.
O estudo ainda mostra que, entre 2015 e 2019, o Cruzeiro utilizou bem menos jogadores formados em sua base em comparação a outros clubes. A Raposa registrou média de 12,5%, enquanto o número do país foi de cerca de 19,4%.
Embora não tenha aproveitado muitos jogadores da base, a gestão de Wagner se beneficiou do surgimento de promessas nos anos anteriores - algumas que nem sequer atuaram no time principal. No período do mandato, o ex-presidente conseguiu vender atletas como o goleiro Gabriel Brazão, o lateral-direito Vitinho, o zagueiro Murilo, o meia Thonny Anderson, os meia-atacantes Elber e Alisson, além do atacante Raniel.
No ranking nacional de utilização, o Cruzeiro ocupa a 18ª colocação. Supera apenas Sport (19º), Palmeiras (20º), Ceará (21º) e Chapecoense (22º). Nos últimos cinco anos, o Santos foi o clube brasileiro que mais aproveitou jogadores da base no profissional, seguido de Athletico-PR, Fluminense, Coritiba e Goiás.