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Justiça do Trabalho homologa acordos, e David e Éderson retiram processos contra Cruzeiro

Clube celeste receberá, em dinheiro, cerca de R$ 2,7 milhões

postado em 11/02/2020 15:31 / atualizado em 11/02/2020 16:05

(Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro)

Fim do imbróglio. Na tarde desta terça-feira, a Justiça do Trabalho homologou os acordos do Cruzeiro com o volante Éderson e com o atacante David. Os dois jogadores, portanto, retiraram as ações contra o clube celeste e estão livres para acertarem definitivamente com outras equipes. Éderson interessa ao Bahia, enquanto David, que já havia ganhado uma liminar, está no Fortaleza.

Além do fim dos processos trabalhistas, o Cruzeiro recebeu R$ 2,7 milhões em dinheiro e não precisará pagar os salários atrasados dos dois jogadores - montante na ordem de R$ 1,5 milhão. Agente dos jogadores, André Cury também aceitou encerrar na CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas), da CBF, cobrança de cerca de R$ 1,9 milhão.

Nesta manhã, Éderson esteve na Sede Administrativa do Cruzeiro, no Barro Preto, em Belo Horizonte, para selar o acordo com o Cruzeiro. Ele deixou o prédio, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, com a carteira de trabalho em mãos, mas sem conceder entrevistas.  

A dupla processou o Cruzeiro por causa de atrasos em salários, direitos de imagem, 1/3 sobre férias, 13º e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além de outras verbas trabalhistas. Ambos solicitaram rescisão indireta do vínculo. O valor cobrado por Éderson era de R$ 2.638.836,57, correspondente à íntegra do contrato, até julho de 2023. O processo de David corria em segredo de Justiça. 

David, de 24 anos, foi contratado pelo Cruzeiro ao Vitória em janeiro de 2018, por R$ 10 milhões. Na ocasião, o banco BMG auxiliou na compra de 70% dos direitos econômicos (divididos em partes iguais de 35% entre o clube celeste e o Coimbra). Foram raros os bons momentos do atacante, que marcou apenas quatro gols em 72 jogos.

Já Éderson, de 20 anos, tinha 60% dos direitos econômicos ligados ao Cruzeiro. Adquirido ao Desportivo Brasil, de São Paulo, por R$ 1,25 milhão (parte do valor ainda não foi pago), o volante foi um dos poucos destaques na participação desastrosa do time celeste no Campeonato Brasileiro - rebaixado à Série B em 17º lugar, com 36 pontos em 38 rodadas. Em 21 jogos na competição, ele marcou dois gols.

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