“Pelo que eu tenho acompanhado, sim (são nocivos). Eu, se fosse o presidente, não deixaria entrar (na Toca da Raposa II). Em La Masia (Centro de Treinamento das categorias de base do Barcelona) você não entra. Em alguns clubes lá de fora, não entra. Cada clube tem sua maneira de trabalhar. Tem os bons, que querem fazer o menino crescer, ajudar, mas têm outros que têm outros interesses”, avaliou.
“O Brasil é um país continental, deveríamos trabalhar mais no processo de captação. Esse menino chegar, trancar ele lá e não deixar mais ninguém entrar. E ele fazer carreira e ser atleta do Cruzeiro. É o Cruzeiro que está dando oportunidade para ele. Daqui a pouco o empresário chega e vai ter um percentual, vai embora e o Cruzeiro tem 20%, 30%. Temos que ser firmes. Sou da época da negociação de presidente para presidente. Nós tínhamos 15% (do passe) na data da negociação. Hoje tem muita gente envolvida. Quem forma e se sacrifica, gasta milhões de reais para manutenção, é o clube”, complementou.
Neste período de reconstrução, o Cruzeiro teve atritos públicos com André Cury, que chegou a ser considerado como persona non grata por Carlos Rocha, responsável pelo departamento de futebol no Núcleo Dirigente Transitório. Cury é agente de Éderson e David, dois dos jogadores que acionaram a Raposa na Justiça pedindo rescisões indiretas de contrato.
Além da dupla, Cury também é um dos representantes do jovem meia Maurício, uma das principais joias da equipe celeste, e do atacante Sassá, que foi emprestado ao Coritiba. No passado, ele também cuidou da carreira do zagueiro Leo, atual capitão do time de Adilson Batista.