“Eu recebi um pedido de encontro do conselheiro que representa esse grupo. Não é o primeiro grupo que quer financiar o Cruzeiro. O Cruzeiro é um potencial. Apesar da posição momentânea de baixa, o Cruzeiro é uma mercadoria de altíssimo valor. Temos nem uma, nem duas, nem três, temos quatro propostas de financiamento. A do Xeque é uma delas”, garantiu.
Dalai desconversou sobre os detalhes dessas ofertas, mas revelou que teria uma reunião nesta sexta-feira, em Brasília, com um dos grupos interessados. O encontro foi desmarcado, uma vez que a viagem à capital do país envolveria também uma visita aos dirigentes da Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut), que acabou cancelada nesta quinta.
“As outras três (ofertas) foram trazidas também por conselheiros. Nesta sexta-feira eu iria a Brasília para negociar com um dos grupos, mas a reunião sobre o Profut foi cancelada e não poderemos mais ir. Mas estávamos com passagem marcada para encontrar com um grupo financiador”, disse.
“Esse grupo não estaria interessado em comprar o departamento de futebol. A proposta não é comprar, é financiar. Uma revisão tributária, uma valorização dos recebíveis em troca de financiamento. São propostas variadas e de complexidade. Não podemos explicar em cinco minutos a complexidade dessas propostas. A maior importância são elas existirem. Não se compra cachorro morto”, complementou.
O Cruzeiro vive grave crise financeira. Estima-se que a dívida geral do clube já esteja próxima de R$ 1 bilhão. Até setembro, dependendo de determinações da Fifa, a Raposa poderá ter de quitar R$ 44,3 milhões em débitos feitos ao longo dos últimos anos com outras equipes e cobradas na entidade máxima do futebol.