O meio-campista se apresentou no começo do ano, fez parte da pré-temporada, mas não treina na Toca da Raposa II desde 14 de janeiro. Desde então, ele solicitou três períodos de licença para resolver questões pessoais na Argentina, seu país natal, e só retornou a Belo Horizonte nessa terça, 4 de fevereiro.
Agora, com a quarta licença, de 30 dias, a previsão é que Ariel só retorne à Toca da Raposa II no começo de março. A diretoria chegou a imaginar que Ariel Cabral voltaria ao Brasil nesta semana com uma proposta de algum clube, o que não ocorreu. Rodolfo Baqué, agente do meio-campista, garantiu que não há nenhuma oferta.
Ariel Cabral chegou ao Cruzeiro em agosto de 2015, após sair do Vélez Sarsfield. Se os torcedores têm opiniões mistas sobre suas qualidades, os técnicos, especialmente Mano Menezes, o admiraram pela disciplina na parte tática e facilidade em recuperar a bola no campo do adversário. Ofensivamente, os números são modestos - apenas quatro gols em 176 jogos. Apesar da estatura de 1,86m, Ariel nunca se mostrou exímio cabeceador, nem tampouco bom finalizador com o pé canhoto.
Fora das quatro linhas, Cabral se tornou um dos líderes do grupo, principalmente nos períodos em que havia grande quantidade de estrangeiros, casos do uruguaio Arrascaeta, dos argentinos Lucas Romero e Ramón Ábila, do equatoriano Caicedo, do colombiano Orejuela e tantos outros. Em meio aos altos e baixos no Cruzeiro, Ariel conquistou quatro títulos: dois estaduais, em 2018 e 2019, e duas Copas do Brasil, em 2017 e 2018.