Conforme apurou o Superesportes, o Cruzeiro acredita que poderá chegar a um acordo com Éderson. Embora esteja confiante por um parecer favorável na Justiça, uma vez que quitou parte dos atrasados do volante antes de ser notificado oficialmente da ação, o clube pretende resolver o imbróglio e admite até reintegrar o jogador ao elenco de Adilson Batista.
O estafe de Éderson, no entanto, é mais cauteloso. Também admite um acordo, até para liberar o jogador para voltar a atuar antes do dia 19, mas não vê, inicialmente, grandes chances de o jogador voltar a vestir a camisa celeste. O jogador tem propostas de clubes que disputarão a Série A em 2020. O Bahia, inclusive, já tornou oficial seu interesse.
Nesta segunda-feira, o Superesportes informou pela manhã que a decisão sobre Éderson só seria tomada depois da audiência. Depois de o Cruzeiro insistir, porém, o volante e seu estafe aceitaram se reunir com a direção para ouvir as possibilidades que a Raposa oferecerá. A expectativa por um acordo é grande na Toca II.
Éderson processou o Cruzeiro por causa de atrasos em salários, direitos de imagem, 1/3 sobre férias, 13º, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outras verbas trabalhistas. O valor de R$ 2.638.836,57 corresponde à íntegra do contrato, até julho de 2023.
Além do litígio com o volante, a Raposa tem débito de R$ 1,275 milhão com o Desportivo Brasil pela aquisição de 50% dos direitos de Éderson. Foram pagas apenas duas das 11 parcelas.
Em 2019, Éderson foi um dos poucos destaques na participação desastrosa do time no Campeonato Brasileiro - rebaixado à Série B em 17º lugar, com 36 pontos em 38 rodadas. Em 21 jogos, marcou dois gols.