Participaram do encontro desta quinta, na Sede Administrativa do Cruzeiro, os conselheiros Gustavo Gatti, José Dalai Rocha, Saulo Fróes, Alexandre Faria, Anísio Ciscotto, Carlos Ferreira e Paulo Roberto Cifuentes, além do superintendente jurídico Kris Brettas. Grande parte deste grupo já admite o nome de Sérgio como o único viável. A principal resistência ao potencial candidato vem do atual mandatário interino, José Dalai Rocha.
O Superesportes apurou que Dalai gostaria de um candidato “novo”, cujo nome ainda não passou por nenhum processo de desgaste dentro ou fora do clube. Desde a campanha, Sérgio sempre foi um dos opositores mais ferrenhos à gestão Wagner.
O atual mandatário tentou viabilizar o nome de Aquiles Diniz, mas sem sucesso, uma vez que o ex-acionista do Banco Inter deverá se mudar do Brasil em breve. O nome do ex-deputado federal e ex-presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcellos, também chegou a ser aventado nos corredores do Barro Preto, mas questões familiares o impedem de assumir esse compromisso.
Outras lideranças importantes, casos dos ex-presidentes Gilvan de Pinho Tavares, Alvimar de Oliveira Costa e Zezé Perrella, também já teriam indicado apoio a Sérgio. Em entrevista à Rádio 98FM, nesta manhã, o potencial candidato também revelou ter se encontrado com Pedro Lourenço, dono do Supermercados BH e principal patrocinador do clube.
“Ontem, para a minha feliz surpresa, acabei sentando para tomar um café longo com o Pedro, e ele me manifestou que o Supermercados BH está crescendo demais, que o tempo que esteve no Cruzeiro ele percebeu que não conseguiria tocar as duas coisas ao mesmo tempo. Ele era o meu candidato e me manifestou que, deixando de ser candidato, me apoiaria, caso eu fosse realmente candidato”, revelou.
“O nosso grupo sempre teve excelentes nomes, e o nosso nome de unanimidade, não só do grupo, mas da torcida, do Cruzeiro, era o Pedrinho (Pedro Lourenço). Sem dúvida nenhuma, é o empresário que mais ajudou o Cruzeiro, cruzeirense super dedicado. Se ele quisesse ser nosso candidato, seria, independentemente de compor chapa ou o qualquer coisa”, complementou.
O grupo de líderes que se reuniu nesta manhã já marcou um novo encontro para a próxima semana. O objetivo é voltar a deliberar sobre um nome de consenso para o pleito. Também está em discussão o formato da eleição. O interesse dos conselheiros é colocar em votação uma mudança no estatuto para permitir um mandato de três anos e meio e evitar novas eleições no fim de 2020.