Identificado com o clube, Augusto Recife comentou a crise pela qual passa o Cruzeiro. Em campo, o time estrelado vai disputar, neste ano, a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro pela primeira vez na história. Administrativamente, o clube tem uma das maiores dívidas do futebol nacional: cerca de R$ 800 milhões.
"A gente fica triste. Foi o clube onde nasci, comecei a jogar nas categorias de base, comecei a jogar profissionalmente aqui, a gente fica triste, mas ao mesmo tempo esperançoso, fica na torcida para o Cruzeiro dar a volta por cima e trilhar novos caminhos e novos rumos para que possa conquistar grandes títulos como sempre conquistou", disse.
Augusto Recife participou de 192 partidas com a camisa celeste (187 jogos e 5 amistoso). Ao todo, marcou três gols.
Recife é pernambucano de Joaquim Nabuco. Apesar de nordestino, ele começou a carreira no futebol na base do Cruzeiro. Subiu ao profissional em 2001. Conquistou sete títulos com a Raposa: Supercampeonato Mineiro (2002), Copa Sul Minas (2002), Campeonato Mineiro (2003, 2004 e 2006), Copa do Brasil (2003) e Campeonato Brasileiro (2003).
O volante falou que ficou emocionado na volta ao Mineirão. "A gente fica feliz, um pouco emocionado, porque foi o estádio onde fui muito feliz", disse. "Conquistas que ficaram marcadas que estão guardadas na memória do torcedor cruzeirense", completou.
Augusto Recife, campeão da Tríplice Coroa e atualmente defendendo o Villa Nova recebeu das mãos de Carlos Ferreira e Benecy Queiroz uma camisa personalizada do Cruzeiro.
— Cruzeiro Esporte Clube (@Cruzeiro) January 28, 2020
Obrigado por representar tão bem a nossa camisa, Recife! #BoraReconstruir#NuncaFomosTãoCruzeirenses pic.twitter.com/2Of1KqC3sH