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Diretor da FMF justifica 'demora' para adiar jogo entre Cruzeiro e Tombense

'Não é simplesmente cancelar a partida ou a rodada', disse Leonardo Barbosa

Redação
Estádio Antônio Guimarães de Almeida (Almeidão), em Tombos - Foto: Reprodução
Diretor de competições da Federação Mineira de Futebol (FMF), Leonardo Barbosa justificou por que a partida entre Tombense e Cruzeiro não foi adiada antes. Por conta das fortes chuvas, o jogo da segunda rodada do Campeonato Mineiro foi suspenso nesse sábado, horas antes do horário programado para o pontapé inicial.


 
Inicialmente, a partida estava marcada para 19h30 desse sábado, no estádio Almeidão, em Tombos. Por conta das fortes chuvas e das consequentes dificuldades enfrentadas pela delegação celeste para chegar, de ônibus, à cidade já na sexta-feira, o jogo foi adiado para o dia 22 de fevereiro, sábado de Carnaval, às 16h30.
 
“Eu sei que a Federação foi muito criticada por teoricamente demorar a tomar uma decisão em relação ao Cruzeiro, mas nós ficamos em contato com a diretoria do Cruzeiro o tempo inteiro, quase que 24 horas, desde sexta de manhã até o sábado. A gente só pode tomar a decisão de adiar quando de fato a gente teve a documentação das autoridades de Tombos, da Polícia Rodoviária Federal, de que não havia condição mesmo de chegar (ao local do jogo)”, disse Barbosa, em entrevista à Rádio Itatiaia.
 
Segundo o representante da FMF, a entidade oficializou o adiamento assim que recebeu os documentos que comprovavam a impossibilidade de realizar a partida na data inicialmente programada. Barbosa disse que os responsáveis pelo Estadual não queriam criar um precedente que pudesse justificar outros pedidos de suspensão de jogos futuros.


 
“Até para tomar cuidado - não era o caso do Cruzeiro - para não se criar um precedente perigoso. Ah, qualquer problema na estrada, então, vai ser motivo de adiar partida? Claro que não é. A gente tem que se precaver e ter certeza de que efetivamente não tinha condição de o jogo ser realizado. Esses ofícios chegaram para a gente e todos, praticamente, foram obtidos pelo próprio Cruzeiro no sábado, por volta de 8h, 8h30 da manhã. De posse dos documentos, a gente já tinha alinhado que o jogo seria cancelado. Eles já sabiam. Nós soltamos a nota. Mas a gente tem que ter precaução, porque tem muita coisa envolvida. Tem contrato, tem multa. Não é simplesmente cancelar a partida ou cancelar a rodada”, disse.