“Eu e minha família esperamos, demonstramos e até “ligamos” para nos oferecer a estar junto ao Cruzeiro nesta temporada de reestruturação do clube no qual vivi a melhor fase da minha carreira. Confesso que esperava ter sido recebido de forma diferente, pelo respeito e história que tenho. Não faltaram estratégias até em abrir meu coração e dizer que se fizesse necessário eu iria sem custo algum...”, disse o volante.
“Mas não deu. Entendo perfeitamente e não estou aqui para contestar qualquer que seja a decisão por parte da diretoria e comissão. Mas me sinto na obrigação de vir aqui dizer que a partir de hoje, irei ouvir melhor as oportunidades que chegam a mim, com mais tranquilidade e sabendo que nem sempre devemos seguir nosso coração e sim a razão”, acrescentou.
Nilton disputou 97 jogos com a camisa do Cruzeiro (91 oficiais e 6 amistosos). Ao todo, marcou 11 gols pela Raposa. Conquistou três títulos: dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014) e um Campeonato Mineiro (2014).
No jogo contra o Boa, pela primeira rodada do Campeonato Mineiro (vitória por 2 a 0, no Mineirão), a dupla de volantes do Cruzeiro foi formada por Adriano e Jadsom. No banco de reservas ficaram Edu, que é zagueiro de origem, além de Guilherme Liberato e Pedro Bicalho. O grupo ainda conta com o argentino Ariel Cabral, cuja permanência na Toca da Raposa II é incerta, e o já citado Filipe Machado, recém-contratado ao Grêmio por empréstimo.