“As coisas estão caminhando muito bem, nós já fizemos os pagamentos da base, acredito que deva estar saindo, ainda nesta semana, a regularização do pagamento de toda parte administrativa. Nós já devemos também, talvez, pagar o 13º salário, então as notícias estão clareando muito para o Cruzeiro. Apesar de, ainda, nos encontrarmos realmente uma dificuldade pela dívida enorme que nós assumimos, isso sem caixa e sem recurso”, justificou.
Nessa quinta-feira, vários funcionários que foram demitidos pelo Cruzeiro foram convocados pelo departamento de Recursos Humanos para comparecer à Sede Administrativa, no Barro Preto. Eles ouviram, no entanto, que não recurso para que as verbas rescisórias sejam quitadas neste momento.
Sobre os salários do elenco, Fróes foi mais cauteloso. Ele afirmou que os atrasados dos jogadores - salários de novembro e dezembro, além do 13º - serão negociados e quitados a partir do próximo ano. Ele ressaltou que os valores são “completamente fora de qualquer realidade”.
“Com relação aos salários antigos, não existe a mínima possibilidade (de ser quitado imediatatamente). São valores completamente fora de qualquer realidade. Fora da nossa condição. Isso aí vai ter que ser, no mínimo, como nós prometemos, ser renegociado para daqui a mais de um ano, a partir de maio, em várias parcelas. Mesmo assim, é uma situação muito difícil pra gente porque são valores expressivos. Os contratos foram feitos de forma leonina e muitas vezes só favoreciam os jogadores. Nós estamos lá para resolver os problemas e vamos ter que adaptar e cumprir o que for prometido”, afirmou.