O objetivo era finalizar os termos das demissões. Conforme apurou o Superesportes, no entanto, eles foram informados de que não há dinheiro para o pagamento das verbas rescisórias. O único montante que os funcionários terão acesso é o do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS) - mesmo assim, apenas o que já foi depositado. Em alguns casos, há atraso de até nove meses.
Estiveram no Barro Preto, entre outros, os ex-preparadores físicos Emerson Polimeno, Anderson Nicolau e Elliot Paes; os ex-preparadores de goleiros Robertinho e Leandro Franco; o ex-auxiliar-técnico fixo Ricardo Resende e o ex-diretor administrativo da Toca da Raposa I, Quintiliamo Lemos. Alguns deles foram acompanhados por advogados.
Embora tenham sido recontratados, os fisioterapeutas Charles Costa e Eduester Lopes também estiveram na Sede Administrativa. Eles rescindiram os antigos contratos e acertaram novos vínculos, mas, desta vez, como Pessoa Jurídica e recebendo salários menores do que os antigos.
De acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), estão entre as verbas rescisórias obrigatórias o saldo de salários, horas extras, adicional noturno, férias vencidas com adicional de 1/3 constitucional, férias proporcionais com adicional de 1/3 constitucional, 13º salário proporcional, saldo de banco de horas não compensado (se houver), FGTS da rescisão, além de multa de 40% sobre o saldo do FGTS.
No último dia 10, o Cruzeiro divulgou nota em que informou ter demitido 98 funcionários. A economia estimada até agora é de R$ 25 milhões/ano. Nesta quinta-feira, o clube definiu a saída do diretor financeiro, Flávio Pena.