O Cruzeiro fará jogo-treino contra o Guarani de Divinópolis, às 9h30 de sábado, na Toca da Raposa II. O técnico Adilson Batista fará testes no time que enfrentará o Boa, no dia 22 de janeiro (quarta-feira), às 21h30, no Mineirão, pela primeira rodada do Campeonato Mineiro.
A equipe será uma mescla entre jovens das categorias de base e remanescentes que optaram por permanecer no clube em meio a várias saídas. Uma possível formação teria Fábio; Weverton (Edilson), Cacá, Leo e Rafael Santos; Adriano e Ariel Cabral; Welinton, Rodriguinho (Maurício) e Judivan; Fred (Vinícius Popó).
Os pratas da casa são os goleiros Vitor Eudes e Vinícius; o lateral-direito Weverton; os zagueiros Cacá, Arthur e Edu; o lateral-esquerdo Rafael Santos; o volante Adriano; o meia Maurício; e os atacantes Welinton, Vinícius Popó e Judivan. Atletas que estão na Copa São Paulo, como o meia Marco Antônio e o atacante Caio Rosa, devem ser promovidos.
Entre os veteranos, o zagueiro Leo se manifestou publicamente sobre a decisão de permanecer no Cruzeiro. Outros jogadores sinalizaram de maneira positiva à readequação salarial, como o goleiro Fábio, o lateral-direito Edilson, o zagueiro Manoel, o volante Ariel Cabral e o meia Robinho (lesionado).
O goleiro Rafael, o meia Rodriguinho e o atacante Fred ainda estão em fase de conversas. O zagueiro Dedé já informou à diretoria que deseja ser negociado. Quem também não ficará no clube é o lateral-direito Orejuela, com sondagens de de clubes como Flamengo, Palmeiras e Grêmio. Sassá, por sua vez, entrou no radar do Coritiba e deve ser emprestado até dezembro.
Do elenco que encerrou 2019 com o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, 12 jogadores já não integram mais o grupo. Os laterais-esquerdos Dodô e Egídio, os volantes Henrique e Jadson, o meia Marquinhos Gabriel e os atacantes Pedro Rocha, Joel e Ezequiel saíram amigavelmente. Já o zagueiro Fabrício Bruno, o volante Éderson, o meia Thiago Neves e o atacante David pleiteiam rescisões indiretas de seus contratos por causa de atrasos em salários, direitos de imagem, 13º, férias, FGTS e demais verbas trabalhistas.
A diretoria do Cruzeiro vê 2020 como ano de reconstrução do clube. Os integrantes do Núcleo Dirigente Transitório trabalham para diminuir o passivo de R$ 800 milhões, consequência da administração do ex-presidente Wagner Pires de Sá. E um dos processos passa justamente pelo gasto com o futebol. A cúpula celeste pretende fechar a folha salarial entre R$ 4 e 5 milhões mensais na temporada. Em 2019, a despesa girava em torno de R$ 15 milhões.