Os pagamentos dos vencimentos de outubro e novembro, além de novos depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), foram feitos com aporte de Pedro Lourenço, do Supermercados BH. Antes de deixar o Núcleo Dirigente Transitório, na última quinta-feira, o empresário desembolsou cerca de R$ 12 milhões para a quitação de atrasados.
Estão na lista, embora o Cruzeiro não confirme publicamente, os zagueiros Edu e Cacá, o lateral-esquerdo Rafael Santos, os meias Maurício e Marco Antônio, além do atacante Caio Rosa. Outros jogadores, especialmente do elenco que disputa a Copa São Paulo de Futebol Júnior, também receberam dois salários atrasados.
O volante Éderson, que entrou na Justiça contra o Cruzeiro, também teve parte das dívidas quitadas. Apesar disso, ele optou por não retirar a ação. Na última sexta-feira, seu empresário, André Cury, fez oferta de R$ 4 milhões para adquirir os direitos do jogador e encerrar o processo judicial. Ele ainda não recebeu um retorno da diretoria celeste.
Vale lembrar que, além de ajudar no pagamento de salários atrasados, Pedro Lourenço auxiliou o Cruzeiro na compra do lateral-direito Orejuela. O clube celeste confirmou a aquisição de 50% dos direitos econômicos do colombiano ao depositar 1,5 milhão de dólares (cerca de R$6 milhões) na conta do Ajax, da Holanda.
Desta vez sem a ajuda de Pedrinho, como é conhecido o empresário, o Núcleo Dirigente Transitório busca saídas para acertar a folha de pagamento da maior parte do elenco profissional. O clube deve pelo menos duas folhas completas (novembro e dezembro), além do 13º salário, férias e outros direitos, como FGTS.
Em relação aos funcionários, o dilema é quase o mesmo. Estão em aberto parte dos vencimentos de novembro, dezembro e a totalidade do 13º salário. Férias de alguns profissionais, além de depósitos do FGTS, também estão pendentes.
Reportagem atualizada às 18h43
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