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Cacá justifica ausência a treino do Cruzeiro e volta a negar ação na Justiça: 'Não se preocupem'

Zagueiro afirmou que não compareceu à Toca por causa de quadro de febre

Redação
Cacá se reapresentou normalmente para trabalho de pré-temporada no Cruzeiro - Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro
O zagueiro Cacá justificou a ausência do treino da manhã no Cruzeiro. Segundo ele, a falta ocorreu por causa de um quadro de febre, e não por “migué” para entrar na Justiça. O defensor, aliás, tornou a negar qualquer intenção de processar o clube por causa de atrasos em salários, direitos de imagem, férias, 13º, FGTS e demais verbas trabalhistas.



“Galera, o motivo de eu não treinar hoje pela manhã é que estou com um pouco de febre. Logo, logo vai passar e eu vou estar em campo de novo. Não é migué para colocar o Cruzeiro na Justiça. Não se preocupem”, escreveu o jovem de 20 anos, no Instagram.

No dia 23 de dezembro, também via Instagram, Cacá já havia rebatido o boato de que pretendia solicitar a rescisão de contrato com o Cruzeiro. “Fala, galera! Não sei de onde tiraram que vou levar o Cruzeiro na Justiça, mas quero esclarecer que não vou! Se alguém disse isso, é fake news! O Cruzeiro é minha casa desde os 15 anos, amo este clube desde criança e, se algum dia eu sair, vai ser algo bom para todos! Tmj!”.

Cacá, que tinha contrato até dezembro de 2020, encaminhou a renovação por mais dois anos, até dezembro de 2022. Responsável por conduzir as conversas com o zagueiro, Alexandre Mattos deixou oficialmente o Cruzeiro na quinta-feira, assim como o vice-presidente de futebol Pedro Lourenço.



No dia 4 de janeiro, o Superesportes noticiou que o Banco BMG alega ter 35% dos direitos econômicos de Cacá. Os dois presidentes anteriores do clube, Gilvan de Pinho Tavares e Wagner Pires de Sá, negam que tenham feito qualquer tipo de venda de percentual. Vale lembrar que o Ubaense, clube da Zona da Mata mineira que revelou o camisa 14, detém 30% dos direitos.

Promovido ao time principal do Cruzeiro em 2018, Cacá integrou o grupo campeão da Copa do Brasil de 2018 e do Campeonato Mineiro de 2019. Apesar da péssima campanha da equipe no Campeonato Brasileiro, que culminou com o rebaixamento à Série B (17º, com 36 pontos), o defensor se destacou individualmente graças ao estilo de jogo de técnica e velocidade. Ele disputou 20 partidas na competição e marcou um gol.