Na Toca desde 2010, Leo, de 31 anos disputou 380 jogos pelo Cruzeiro, marcou 21 gols e conquistou oito títulos: estaduais de 2011, 2014, 2018 e 2019, Copas do Brasil de 2017 e 2018 e Campeonatos Brasileiros de 2013 e 2014.
No caso de Ramon, o Cruzeiro contesta o salário acima de R$ 150 mil acertado pela administração de Wagner Pires. O jogador de 24 anos, que defendeu o Vitória nas últimas seis temporadas, já se juntou aos novos companheiros e participou de atividades na Toca. Jornalistas que acompanharam o atleta em Salvador o classificaram como um defensor técnico e versátil, com facilidade para atuar na lateral direita e também no meio-campo.
As situações incertas desses jogadores evidenciam a crise vivida pelo Cruzeiro, que disputará a Série B em 2020. Por causa de dificuldades financeiras, o clube acertou as saídas de atletas experientes, como o volante Henrique e o lateral-esquerdo Egídio, para o Fluminense, e o meia Marquinhos Gabriel, para o Athletico-PR. O lateral-direito Orejuela, adquirido por R$ 6 milhões ao Ajax-HOL com auxílio do patricinador máster da Raposa (Supermercados BH), pode ser emprestado a Palmeiras ou Flamengo. O zagueiro Dedé está na mira do Vasco, enquanto o lateral-esquerdo Dodô desperta o interesse do Internacional.
Nesta quinta-feira, o Cruzeiro foi avisado pelo Bragantino que a negociação de compra dos direitos econômicos do zagueiro Fabrício Bruno não terá andamento. Os motivos apurados pela reportagem foram a ação movida pelo atleta contra o clube e também as saídas do vice-presidente de futebol Pedro Lourenço e de Alexandre Mattos. Fabrício renderia R$ 2 milhões aos cofres celestes, além de ficar com R$ 800 mil como acerto de salários pendentes. Agora, a direção pretende se reunir novamente com os representantes do defensor para conseguir alternativas ao caso.