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Cruzeiro contrata Ocimar Bolicenho, ex-dirigente do Londrina, para auxiliar Alexandre Mattos no futebol

Novo integrante da diretoria já participa de reuniões na Toca da Raposa II

Rafael Arruda Tiago Mattar
Último trabalho de Ocimar Bolicenho foi como executivo de futebol do Londrina - Foto: Gustavo Oliveira/Londrina EC
O Cruzeiro contratou Ocimar Bolicenho, ex-diretor-executivo do Londrina, para auxiliar Alexandre Mattos no departamento de futebol do clube. Segundo apurou o Superesportes, o profissional se reuniu com o vice-presidente de futebol Pedro Lourenço durante a tarde, na Toca da Raposa II. A informação sobre o interesse celeste em Bolicenho foi divulgada inicialmente pelo jornalista Héverton Guimarães, no programa Os Donos da Bola, da TV Bandeirantes.



Cerca de 30 minutos depois da publicação da reportagem do Superesportes, Ocimar Bolicenho apareceu na sala de imprensa da Toca, ao lado do presidente em exercício José Dalai Rocha, para conceder entrevista coletiva. O profissional assumirá a diretoria de futebol tão logo Alexandre Mattos conseguir o visto de trabalho para se tornar diretor-executivo do Reading, da segunda divisão da Inglaterra. O prazo de obtenção da licença gira entre 60 e 90 dias.

Ocimar Batista Bolicenho, de 61 anos, conduziu o futebol do Londrina de abril de 2016 a novembro de 2019. Na Série B, o clube fez boas campanhas em 2016 (6º, com 60 pontos) e 2017 (5º, com 62), além de participação razoável em 2018 (8º, com 55). Em 2019, acabou rebaixado à Série C ao terminar a competição em 17º, com 39 pontos - dois a menos que o Figueirense, primeiro time fora do Z4.

Antes do Londrina, Bolicenho teve passagens por Tigres do Brasil, Bahia, Ponte Preta, Athletico-PR, Joinville e Paraná (do qual foi presidente de 1994 a 1995). Fora do mundo da bola, exerceu a função de analista de controle administrativo do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (1994 a 2011) e de subgerente de agência no extinto Banco Bamerindus. Ele tem graduação em gestão esportiva pela Universidade Federal do Paraná.

Outro nome avaliado pelo Núcleo Dirigente Transitório do Cruzeiro foi de Paulo Bracks, diretor de futebol do América. Entretanto, a consulta não evoluiu para proposta. O dirigente ganhou notoriedade com o bom trabalho desenvolvido no Coelho, que saiu da lanterna da Série B e deixou o acesso à primeira divisão escapar na última rodada ao perder para o São Bento por 2 a 1, no Independência. O time encerrou o campeonato em quinto lugar, com 61 pontos.


A força-tarefa do Conselho Gestor do Cruzeiro visa à redução da dívida geral de R$ 700 milhões e, ao mesmo tempo, montar um time que consiga o acesso à Série A de 2021, ano do centenário do clube. A diretoria estabeleceu o objetivo de reduzir custos na folha salarial dos jogadores, de R$ 15 milhões para aproximadamente R$ 5 milhões, e na redução do quadro de colaboradores, de mais de 700 para cerca de 500.