O CEO do Cruzeiro, Vittorio Medioli, começará a receber empresários para definir o futuro dos jogadores do clube. Ele deve liderar essa fase da reestruturação da Raposa ao lado do vice de futebol, Pedro Lourenço. As conversas começarão no sábado e deverão se estender pelos primeiros meses de 2020.
“Vamos fazer um acordo, ajustar. Mas não queremos traumatizar ninguém. Estudando, há uma maneira de fazer. No sábado de manhã, abrirei conversa aqui com agente de atletas. Aqueles que se apresentarem, as regras serão mostradas. Tem que ter a concordância de todos com o que for estabelecido. Tem um teto máximo que podemos pagar. Acima deles, não temos dinheiro”, disse Medioli.
Segundo o CEO do Cruzeiro, o teto salarial do clube será de R$ 150 mil. Os atletas que quiserem continuar na Toca terão de se adequar à realidade financeira, que passa por reduzir o valor da folha de pagamento do futebol de R$ 15 milhões para R$ 4 ou 5 milhões.
“O teto deverá ser cerca de R$ 150 mil. Tem gente que ganha R$ 1 milhão. Se quiser ficar com R$ 150 mil, ótimo. Agora, não queremos brigar, e sim mostrar que não há como contratar sem ter dinheiro. É uma realidade crua”, frisou Medioli.
Parte considerável dos jogadores do Cruzeiro recebe mais de R$ 150 mil. São os casos dos goleiros Fábio e Rafael, dos laterais Edilson, Egídio e Orejuela, dos zagueiros Dedé e Leo, dos volantes Ariel Cabral e Henrique, dos meias Thiago Neves, Robinho, Marquinhos Gabriel e Rodriguinho, e dos atacante Fred, David e Sassá.