“Temos que encerrar o contrato com a Adidas. O contrato, não sei quais são as cláusulas, mas vai nos deixar falidos. Porque dá um contrato para a Adidas ganhar dinheiro, e o Cruzeiro segurar a brocha, não dá”, disse Medioli, sugerindo, em seguida, a criação de uma marca própria para a Raposa.
“Claro. Não tem como. Hoje tem que partir para uma marca própria. O que vale não é a marca Adidas, e sim a marca Cruzeiro. Para a nossa torcida, o que tem Adidas, Umbro, Nike é um zero à esquerda”.
Vittorio Medioli reiterou que pretende se encontrar em breve com representantes da fabricante para pedir o distrato. “Tem aqui o contrato com a Adidas, vamos chamar para sentar e fazer uma rescisão consensual”.
Conforme divulgado pelo próprio Cruzeiro, as vendas da nova coleção começam nas lojas oficiais em 2 de janeiro, dia do aniversário de 99 anos do clube. As camisas serão negociadas a R$ 249,99, nas versões masculina e feminina, e R$ 229,99, no modelo infantil.
O cruzeirense ainda contará com um amplo portfólio de produtos, com jaquetas, shorts, meias e mochilas e diversos outros itens de linha masculina, feminina e infantil.
O contrato original entre Cruzeiro e Adidas não previa valor fixo, e sim um percentual de 24% por cada peça de fábrica. Em relação ao produto negociado por lojistas - Netshoes e Cruzeiro Official Store -, a participação seria de 7%.
Fechado pelo ex-vice-presidente de futebol Itair Machado, o acordo com a Adidas é válido até dezembro de 2022, com opção de prorrogação para o fim de 2025. Em agosto, o clube antecipou royalties de R$ 2,5 milhões, a serem compensados por meio de comercialização de camisas.