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Em nota, Cruzeiro diz que greve de cozinheiros é retrato da crise do clube

Clube admite que não pagou os vencimentos dos funcionários

Redação
Cozinheiros da Toca da Raposa I não foram trabalhar nesta quinta-feira - Foto: Divulgação / Cruzeiro
O Cruzeiro vive a pior crise de sua história. Em campo, o time foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro de forma inédita. Administrativamente, as dívidas acumulam e já passam dos R$ 700 milhões. Como adiantou o Superesprotes no dia 7 de dezembro, o clube não honra com salários, férias, 13º e Fundo de Garantia (FGTS) dos funcionários. Nem os colaboradores que recebem pouco estão com vencimentos em dia.


Nesta quinta-feira, um grupo de funcionários resolveu protestar. Cozinheiros e assistentes de cozinha da Toca da Raposa I, onde estão as categorias de base do clube, não foram trabalhar. A informação foi adiantada pela rádio 98FM e confirmada pelo próprio clube.

Em nota, o Cruzeiro disse que a greve é retrato da crise do clube. A administração lamenta e espera efutar o pagamento o mais breve possível.

"O Cruzeiro EC esclarece que diante do grave momento político e financeiro que o clube atravessa, os salários dos colaboradores, atletas e diretores estão em atraso e a diretoria trabalha em busca de uma solução para o problema. A greve dos cozinheiros e assistentes de cozinha na Toca da Raposa I é mais um retrato da crise no Cruzeiro. Lamentamos e esperamos efetuar o pagamento de todos o mais breve possível", diz a nota do Cruzeiro.