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CRUZEIRO

Três torcedores organizados do Cruzeiro se apresentam e são presos em delegacia da capital

Havia mandados contra eles da operação conjunta da civil, da Polícia Militar e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) batizada de "Voz da Arquibancada"

Cristiane Silva Thiago Madureira
Torcedores organizados foram presos em delegacia da capital - Foto: Divulgação / PC
Três torcedores organizados do Cruzeiro se apresentaram na delegacia da Polícia Civil da Pampulha e foram presos. Havia mandados contra eles da operação conjunta da civil, da Polícia Militar e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) batizada de "Voz da Arquibancada".


 

Até o meio-dia, três se apresentaram e ficaram detidos. Ao todo são 16 mandados de prisão, oito foram cumpridos nessa terça-feira e três nesta quarta.

Segundo o MPMG, a operação foi motivada pelos confrontos envolvendo os grupos nos últimos meses, que resultaram em danos ao patrimônio e risco à integridade física das pessoas.

“Já não bastasse a série de confrontos generalizados ocorridos entre as torcidas Máfia Azul e Pavilhão Independente, no dia 8 de dezembro de 2019, a torcida Máfia Azul protagonizou mais uma cena de vandalismo”, diz o órgão. “Foi a principal responsável pela quebradeira em várias partes do Estádio Mineirão. Centenas de cadeiras quebradas, dezenas de televisões danificadas, banheiros quase que totalmente destruídos, bebedouros arrancados, vidros quebrados, etc”.

O tumulto ocorreu depois da partida entre Cruzeiro e Palmeiras, que terminou com a vitória do clube paulista por 2 a 0 e o consequente rebaixamento dos mineiros para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.


O Ministério Público ressalta que foram promovidas diversas tentativas de conciliação para encerras as desavenças, mas sem resultado. “Os confrontos continuaram acontecendo e cada vez mais violentos”.

O inquérito policial investiga associação criminosa, lesão corporal, tentativa de homicídio, dano ao patrimônio público e privado, provocação de tumulto e ameaças. Participam da operação quatro delegados, 110 investigadores, 40 policiais militares e dois promotores de Justiça.