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CRUZEIRO

Presidente do Conselho faz ajustes finais em termos de renúncias de Wagner e vices do Cruzeiro

José Dalai Rocha prepara documento das saídas dos integrantes da cúpula celeste

Thiago Madureira Tiago Mattar
Hermínio Lemos, Wagner Pires e Ronaldo Granata em 2017, ano em que foram eleitos no Cruzeiro - Foto: Reprodução
Tudo indica que a gestão de Wagner Pires de Sá está chegando ao fim. Segundo apurou o Superesportes, um grupo de conselheiros já faz ajustes finais nos termos de renúncias do presidente e dos vices, Hermínio Lemos e Ronaldo Granata. A informação foi confirmada pelo presidente do Conselho, José Dalai Rocha


O ator político que ainda resistia era Granata. Ele, contudo, divulgou uma carta nesta quarta-feira dizendo que não será obstáculo para que o Conselho Gestor assuma o comando do clube. No documento, ele não usou a palavra renúncia, embora a tendência seja essa.

Em contato com a reportagem, José Dalai Rocha disse que entende o documento como um pedido de saída do clube. "Pela carta, foi isso que entendi. Que ele vai renunciar também", disse.

O presidente Wagner já demonstrou que pode deixar o comando do clube. Ele teria colocado como condição que os integrantes do grupo gestor virem avalistas de parte das dívidas feitas em sua gestão. Hermínio Lemos, primeiro vice-presidente, também indicou que está disposto a abandonar a gestão do clube.

"O Wagner e o Hermínio já indicaram pela saída", disse Dalai. "Estamos fazendo agora os termos da renúncia coletiva dos três", frisou o presidente do Conselho.

A expectativa é que as renúncias do trio sejam oficializadas até o fim desta quarta-feira. Desta forma, o caminho ficará aberto para que o Conselho Gestor assuma a administração do Cruzeiro.


O Conselho Gestor será composto por Pedro Lourenço, dono do Supermercados BH; Emílio Brandi, do grupo Nova Safra; Pietro Sportelli, presidente da Aethra; Alexandre de Souza Faria, da Multiseg; Carlos Ferreira Rocha, do Frigorifo Uberaba; Saulo Tomaz Froes, da Lokamig; e Jarbas Matias dos Reis, que participou da comissão de sindicância e que integrou o conselho criado por Zezé Perrella em outubro para ajudar na administração. 

O empresário Aquiles Diniz preferiu auxiliar na gestão tendo uma cadeira simbólica na Sede Administrativa, mas sem participar do grupo formalmente.