Os torcedores rechaçaram cessar as manifestações e confirmaram o protesto nesta terça-feira, às 19h30, na sede do Barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte.
"Não temos tempo para tréguas, presidente, estamos em estado de coma, e o oxigênio que nos mantém vivos está acabando. Como o senhor disse: somos 9 milhões de feridos mortalmente e moralmente nessa luta", diz parte da carta.
O presidente do Conselho tenta um acordo para a renúncia do presidente Wagner Pires de Sá e seus vices, Herminio Lemos e Ronaldo Granata - este último ainda demonstra resistência.
O Cruzeiro vive hoje a pior crise de sua história. Dentro de campo, o time caiu para a Série B do Campeonato Brasileiro de forma inédita. Administrativamente, o clube tem uma dívida de cerca de R$ 700 milhões, dirigentes investigados por Polícia Civil, Ministério Público e Polícia Federal e uma briga política que não tem fim.
Leia a íntegra da carta do grupo 'Nascidos Palestra, Forjados Cruzeiro'