Os cruzeirenses pedem a antecipação da eleição presidencial para janeiro de 2020, além de cobrarem as renúncias do presidente Wagner Pires de Sá e seus dois vices, Hermínio Lemos e Ronaldo Granata.
Os torcedores também querem a saída de Zezé Perrella, que se licenciou da função de presidente do Conselho Deliberativo para se dedicar à gestão de futebol do clube.
Outra solicitação dos cruzeirenses é para que sócios-torcedores tenham direito a voto nas eleições presidenciais. Até então, o estatuto permite apenas votos de conselheiros.
Paralelamente a esse protesto, existe um abaixo-assinado on-line exigindo renúncia de toda a diretoria do Cruzeiro, com intenção de alcançar 99 mil assinaturas até 2 de janeiro de 2020, data de aniversário da fundação da agremiação. Por ora, houve mais de 16 mil assinaturas.
Fora de campo, a gestão do presidente Wagner Pires de Sá no Cruzeiro é investigada pela Polícia Civil por suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e falsidade ideológica. O ex-vice-presidente de futebol, Itair Machado, e o ex-diretor-geral, Sérgio Nonato, gozavam de muita influência na administração.
Dentro das quatro linhas, o time entrou em profunda crise que culminou com várias trocas de treinadores (Mano Menezes, Rogério Ceni, Abel Braga e Adilson Batista) e o inédito rebaixamento à segunda divisão do Campeonato Brasileiro - 17º lugar na Série A, com 36 pontos.
Torcedores do Cruzeiro combinam manifestação para sexta-feira - Foto: Reprodução/Twitter