O contrato entre Cruzeiro e Adidas será válido por três anos, até dezembro de 2022, com opção de prorrogação por mais três, até o fim de 2025.

O modelo parece ser bem simples. A camisa terá as estrelas soltas e a gola redonda em azul. Haverá as tradicionais listras na parte lateral.

Na internet, os comentários dos torcedores, em sua maioria, são críticos ao modelo (veja no fim da matérias).

Vale lembrar que a Adidas já confeccionou os uniformes do Cruzeiro de 1985 a 1989. À época, a empresa exibia a icônica flor de lótus na camisa celeste.

Depois, o Cruzeiro teve parceria com Finta (1990 a 1996), Rhumell (1997 a 1998), Topper (1999 a 2005), Puma (2006 a 2008), Reebok (2009 a 2011), Olympikus (2012 a 2014), Penalty (2015 a 2016) e Umbro (2016 a 2019).

Críticas de Perrella

Na entrevista coletiva após a queda do Cruzeiro para a Série B do Campeonato Brasileiro, Zezé Perrella criticou o contrato com a Adidas.

"No 'contrato milionário' com a Adidas, o Cruzeiro só tem royalty se vender 180 mil camisetas. O recorde do Cruzeiro é 120 mil. Esse é o 'contrato milionário'. Com menos peças do patrocinador anterior (Umbro), que nem ouvido foi", frisou.

"A Adidas é uma grande marca, é bem vinda, mas não tem contrato milionário. O royalty que eles deram para a gente agora é para ser compensado no futuro, caso a gente tenha feito. Se não tiver, fica devendo para eles ainda. Uma zorra total", acrescentou.

Adiantamento

Para conseguir quitar a folha de pagamento do mês de agosto do elenco, o Cruzeiro já antecipou R$ 2,5 milhões do contrato com a Adidas. Conforme apurou o Superesportes, o valor será descontado do royalty que a companhia alemã pode repassar para a Raposa pela comercialização dos uniformes.

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