Inicialmente, a votação estava prevista para outubro, mas foi suspensa unilateralmente por Perrella em função do risco de rebaixamento do clube, o que acabou se confirmando no último domingo.
O grupo vislumbra o afastamento do presidente Wagner Pires de Sá, dos vice-presidentes Hermínio Lemos e Ronaldo Granata e a instauração imediata de um Conselho Gestor, dispensando a convocação de novas eleições neste momento.
A representação foi assinada originalmente por 161* conselheiros e associados, mas o grupo já teria garantia de que um terço do Conselho apoia a convocação da Assembleia.
O documento teve adesão, por exemplo, do ex-presidente Gilvan de Pinho Tavares, do ex-diretor de futebol da gestão Perrella, Dimas Fonseca; do ex-presidente do Conselho, João Carlos Amorim; do ex-membro do Conselho Fiscal, Celso Chimbida; e de um dos principais líderes da oposição, Gustavo Gatti.
O grupo pediu urgência de Zezé Perrella na convocação da Assembleia.
Esse movimento de oposição ganhou força principalmente depois da denúncias feitas pela TV Globo, em maio, contra a gestão de Wagner Pires de Sá. A Polícia Civil investiga supostos crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e falsidade ideológica. Em outubro, Itair Machado, vice-presidente de futebol, e Sérgio Nonato, diretor-geral, deixaram o clube.
(*) Após a publicação da reportagem, o Cruzeiro entrou em contato com o Superesportes para informar que, dos 161 conselheiros e associados que assinaram o pedido de afastamento, apenas 72 são conselheiros com direito a voto.
(*) Após a publicação da reportagem, o Cruzeiro entrou em contato com o Superesportes para informar que, dos 161 conselheiros e associados que assinaram o pedido de afastamento, apenas 72 são conselheiros com direito a voto.