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Fotógrafo do Jornal Estado de Minas é agredido por torcedora no Mineirão

Cruzeirenses invadiram o gramado e agrediram alguns jornalistas

08/12/2019 19:27 / atualizado em 08/12/2019 20:03
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Confusão começou por voltas dos 30 minutos do segundo tempo
foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press

Confusão começou por voltas dos 30 minutos do segundo tempo

Profissionais da imprensa que trabalharam no Mineirão, na tarde deste domingo, no jogo entre Cruzeiro 0 x 2 Palmeiras, que decretou a queda do time celeste para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, foram hostilizados, ameaçados e até agredidos por alguns torcedores. Um deles foi o fotógrafo do Jornal Estado de Minas, Alexandre Guzanshe, que levou um soco de uma torcedora dentro do campo.

Durante a briga generalizada que tomou as arquibancadas do Mineirão, a segurança privada do estádio e a Polícia Militar (PM) deixaram alguns torcedores, como idosos e crianças, a deixarem o local pelo campo. Eles acessaram uma rampa que dá acesso ao gramado. O repórter fotográfico registrava a saída, quando acabou agredido.

Torcedora que agrediu o fotógrafo Alexandre Guzanshe
foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press

Torcedora que agrediu o fotógrafo Alexandre Guzanshe

“A mulher estava na arquibancada inferior. Quando começou a confusão, muitos torcedores ficaram encurralados na grade. A segurança do Mineirão junto com a PM deixaram os torcedores descerem a escada e passar no gramado, atrás das placas de publicidade. Todos os repórteres e cinegrafistas registravam a cena, quando essa mulher desceu a escada junto com uma idosa. Ela me viu fotografando, não gostou e partiu para cima de mim”, contou.

O fotógrafo afirma que tentou se proteger, mas acabou atingido por um soco. “O segurança tentou conter a torcedora, mas não conseguiu. Ela deu um soco na minha cabeça. A sorte é que consegui me proteger. Depois, ela pegou uma cadeira e tentou me atingir. A sorte é que um outro fotógrafo conseguiu retirar o objeto das mãos dela”, completou.

Depois da confusão, a mulher deixou o gramado e não foi mais vista pelo fotógrafo. Outros profissionais que trabalharam no estádio também foram hostilizados e ameaçados.

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