CRUZEIRO

Edilson simula agressão, leva cartão amarelo e critica time do Cruzeiro com expressão chula

Técnico Adilson Batista não gostou do posicionamento público do lateral

Titular do Cruzeiro na derrota por 2 a 0 para o Grêmio nesta quinta-feira, o lateral-direito Edilson recebeu um cartão amarelo por reclamação no primeiro tempo, após simular agressão de Luciano, e se voltou contra o time por inexperiência no lance. Na saída do campo, o veterano, de 33 anos, usou o termo “cabaço” para se referir aos seus companheiros. A expressão chula sugere falta de malandragem ou maldade.

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Ao disputar bola com Luciano na lateral do campo, aos 46 minutos do primeiro tempo, Edilson foi ao chão com a mão no rosto. Imagens de TV mostraram que o jogador cruzeirense simulou uma agressão, que não existiu.

Na sequência, Edilson iniciou uma discussão e claramente xingou o capitão Henrique. O lateral ainda reclamou muito com o árbitro André Luiz de Freitas Castro (GO) alegando agressão. Por fim, o jogador cruzeirense recebeu cartão amarelo.

“Acredito, na real, que meu time foi pouco experiente no momento. Porque o Luciano tocou no meu rosto, e acredito que a gente teria que jogar a bola para lateral e pressionar o juiz para que ele visse o VAR. Fiquei puto com meu time, não fiquei puto com o árbitro. Estava gesticulando para o meu time, que foi cabaço no lance”, criticou Edilson.

O lance citado por Edilson não foi revisado pelo VAR. A ferramenta de vídeo também é usada para tirar dúvidas dos árbitros sobre eventuais agressões que resultem em cartão vermelho. No caso, prevaleceu o entendimento da arbitragem pela inexistência de falta e pelo excesso do jogador do Cruzeiro na reclamação.

Com a advertência recebida, Edilson chegou ao terceiro cartão amarelo da série e cumprirá suspensão na última partida do Cruzeiro na temporada, contra o Palmeiras. O jogo definirá a permanência do clube na elite nacional ou o rebaixamento à Série B.

Adilson condena postura de Edilson

Na entrevista coletiva depois do jogo, o técnico Adilson Batista foi indagado sobre o comportamento de Edilson, de se referir aos companheiros de maneira desrespeitosa. O comandante cruzeirense pensou um pouco antes de se manifestar e criticou posicionamentos públicos como o feito pelo lateral.

“Olha, eu, eu prefiro nem comentar, porque ultimamente têm ocorrido algumas coisas que eu acho que o atleta tem que ser extremamente profissional, e essas coisas têm que falar lá dentro (no vestiário). E ultimamente no Cruzeiro têm acontecido algumas coisas desagradáveis. Nunca vi isso com Tostão, Dirceu Lopes, com Piazza. Então, é assim que eu trabalho”, declarou o treinador, em tom de reprovação.

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