A diretoria do clube estrelado teme que o duelo possa acabar em pancadaria em razão dos possíveis ânimos exaltados das duas torcidas. O pedido do Cruzeiro leva em consideração também o histórico de brigas entre as organizadas das equipes.
A Raposa corre risco de rebaixamento e pode cair contra o Grêmio, em Porto Alegre, nesta quinta-feira, ou na rodada final, diante do Palmeiras – clique aqui e confira as combinações que podem salvar o Cruzeiro.
"Levamos em conta os conflitos que podem acontecer tendo em vista as inúmeras brigas entre a Mancha Verde e a Máfia Azul. Lembro de partida no antigo Mineirão de um quebra pau da torcida Mancha Verde, que já se mostrou violenta diversas vezes", disse o diretor de comunicação do Cruzeiro, Valdir Barbosa.
"E pesa ainda os momentos dos clubes. A torcida do Palmeiras está descontente com o desempenho do time e nós corremos o risco do rebaixamento. A gente teme que algo muito grave possa ocorrer", acrescentou Barbosa.
O dirigente do Cruzeiro disse que também está encaminhando um documento à Polícia Militar explicando o risco de brigas nesta partida.
"Entraremos em contato, mas quem define o plano de segurança geral é a Polícia Militar. Ela tem o know how, porque é uma das melhores do Brasil.
Barbosa afirmou que o Cruzeiro está atento à segurança do elenco e dos dirigentes. "A delegação do Cruzeiro, além da segurança da Polícia Militar, tem o nosso departamento de segurança, que protegerá os camarotes, onde ficam os dirigentes, e os locais por ondem passarão os jogadores", destacou.
A resposta para a solicitação do Cruzeiro deve ser oficializada nesta quinta-feira. "Amanhã (quinta) é a reunião do jogo. Então, não tem motivo de a definição não ser amanhã. Confio no bom senso das autoridades diante dos fatos que estão acontecendo". .