A palavra quilingue está ligada à cultura da corrupção e desonestidade.
Dirigentes do Cruzeiro são investigados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. São os casos do atual presidente Wagner Pires de Sá, do diretor jurídico, Fabiano Oliveira Costa, do ex-vice de futebol Itair Machado e do ex-diretor-geral Serginho. Segundo o MP, há suspeita de falsificação de documentos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Durante a manhã desta terça, funcionários limparam a pichação.
Na última semana, os torcedores utilizaram o termo sevandijas, que é nome comum a todos os parasitas e vermes.
O gestor de futebol e presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, Zezé Perrella, chegou a pedir uma trégua da torcida após a goleada sofrida para o Santos (4 a 1), no último sábado, na Vila Belmiro.
"Mas o apelo que eu queria fazer à torcida do Cruzeiro é de ir ao jogo contra o CSA. E, neste momento, a gente precisa ter calma. Não é desespero, não é faixa, não é pintando o muro da Toca... não é fazendo isso que nós vamos sair dessa situação. Sei que o momento é dramático, sei da responsabilidade de cada um de nós, eu sabia da dificuldade, mas eu tenho fé. Neste momento, diretoria, jogadores e a torcida têm que caminhar juntos. Deixa para protestar depois se acontecer o pior. Neste momento, o apoio é importantíssimo. Não adianta criticar esse ou aquele jogador", frisou Perrella.