O volante Éderson falou, nesta sexta-feira, sobre dois assuntos que têm dominado o noticiário celeste: a festa da esposa do zagueiro Dedé e os protestos da torcida do Cruzeiro.
Éderson disse que não vê problema em participar de um evento familiar, como foi a comemoração do aniversário de Patrícia Gonçalves, na última terça-feira. O evento, contudo, foi invadido por integrantes da torcida organizada Pavilhão Independente, que cobraram melhores resultados da equipe. Policiais militares e civis foram acionados para evitar confusões.
"Acho que nós estamos focados para sair desta situação e que essa festa foi comemoração entre família e amigos. Não foi nada de noitada. Foi mais para comemorar uma data especial, de uma pessoa que é muito especial para o Dedé e para amigos. Não vejo como negativo. Se fosse outra coisa, concordaria 100%, mas não vejo isso de forma negativa", disse o volante.
Depois do ocorrido, o diretor de futebol do Cruzeiro, Marcelo Djian, pediu para que os atletas evitem esse tipo de evento.
Protestos e apoio
Nessa quinta-feira, os muros da Toca da Raposa II amanheceram pichados. Já nesta sexta, faixas com dizeres críticos e irônicos ao técnico Abel Braga e aos jogadores Thiago Neves, Fred, Egídio, Marquinhos Gabriel e Robinho foram estendidas por um grupo de torcedores do lado de fora do centro de treinamento.
Do lado de dentro, o clube permitiu que alguns cruzeirenses colocassem faixas de apoio ao clube.
"Acho que isso é para alguns torcedores (as faixas negativas). A maioria está nos apoiando. Claro que não aceitam (os resultados ruins), mas entendem que a gente também não quer cair, que a nossa vontade é de permanecer e fazer o melhor, como teve as faixas positivas, as faixas negativas e as críticas são para alguns torcedores", frisou Éderson.
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