“Foi comentado sim sobre isso na Toca. Apesar de o momento ser difícil, infelizmente a gente sabe que aqui no Brasil existe essa mistura. Os torcedores acham que por o clube estar nessa situação, o Dedé não pode comemorar o aniversário da esposa dele. A gente entende e sabe que é um momento difícil, no qual o torcedor encara as coisas pela emoção, e não pela razão. Acredito que, de repente, os jogadores possam pensar em não fazer mais nada até o fim do campeonato”, afirmou o dirigente.
Internamente, a celebração da esposa de Dedé foi vista dentro da normalidade pela diretoria cruzeirense. Até mesmo o gestor de futebol Zezé Perrella afirmou, em entrevista ao Superesportes, que o zagueiro tem todo o direito de homenagear a mulher. Porém, em razão da delicada situação da equipe no Brasileiro, Marcelo Djian pedirá aos atletas para evitarem riscos, de modo que não aconteçam novos protestos em eventos particulares.
“Vamos conversar com os jogadores, sem dúvida, e pedir para que não seja feito nada de festas. O momento é difícil. Apesar de ter sido em um horário normal, no qual o jogador estava comemorando o aniversário da esposa, sabemos que a torcida muitas vezes está envolvida, sabe que existe um risco de a equipe ser rebaixada. Devemos conversar com os jogadores para que evitem esse tipo de situação”.
Em 16º lugar no Campeonato Brasileiro, com 36 pontos, o Cruzeiro enfrentará o terceiro colocado Santos (65), às 21h de sábado, na Vila Belmiro, pela 34ª rodada. Depois, pegará CSA (casa), Vasco (fora), Grêmio (fora) e Palmeiras (casa). Para permanecer na elite sem depender de combinação de resultados, o time celeste terá de ganhar três das últimas cinco rodadas, chegando assim a 45 pontos.
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