Em postagem crítica no Twitter, o ex-zagueiro Procópio Cardozo, ídolo do clube nas décadas de 1960 e 1970, afirmou que “essa turma que está aí não tem compromisso com a camisa do Cruzeiro”. No Brasileiro de 2019, a equipe celeste tem sete vitórias, 15 empates e 11 derrotas, com 26 gols marcados e 36 sofridos.
Em clara alusão à Taça Brasil de 1966, da qual o Cruzeiro se sagrou campeão ao vencer o Santos na final - 6 a 2, no Mineirão, e 3 a 2, no Pacaembu -, Procópio se ‘colocou à disposição’ do técnico Abel Braga e prometeu ainda fazer contato com outros grandes nomes daquela conquista, como o volante Piazza, o meia Dirceu Lopes, o ponta-direita Natal e o centroavante Evaldo. Segundo ele, ainda que pese a faixa etária de 70 a 80 anos, “luta e vergonha na cara não vão faltar”.
“Como o próximo jogo é contra o Santos, vou ligar para o Natal, para o Evaldo, para o Piazza e para o Dirceu e vamos nos colocar à disposição do Abel. Mesmo na idade que estamos, tenho certeza que honraremos a camisa. Luta e vergonha na cara não vão faltar”, escreveu.
Nascido em Salinas, no Norte de Minas Gerais, em 21 de março de 1939, Procópio jogou pelo Cruzeiro de 1959 a 1961, e, posteriormente, a partir de 1966. Em 1968, teve a carreira interrompida por uma lesão provocada justamente por Pelé, do Santos, em duelo pela Taça de Prata.
Após se afastar dos gramados por cinco anos e cursar educação física na Universidade Federal de Minas Gerais, Procópio retornou ao futebol e vestiu a camisa celeste de 1973 a 1974. Em 212 partidas pela Raposa, marcou seis gols. Ele celebrou, além da Taça Brasil de 1966, seis edições do Campeonato Mineiro: 1959, 1960, 1961, 1967, 1968 e 1973.
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