O principal objetivo do Cruzeiro no clássico contra o Atlético é vencer para continuar fora da zona de rebaixamento e diminuir o risco de queda à Série B. As equipes se enfrentam neste domingo, às 16h, no Mineirão, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Na 16ª posição, com 34 pontos, o time celeste precisa ganhar para evitar riscos. Isso porque o Botafogo, 17º, com 33, enfrentará o lanterna Avaí, que soma apenas 17 e tem 99,999% de probabilidade de disputar a segunda divisão em 2020, segundo cálculos do Departamento de Matemática da UFMG. A partida acontecerá no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, às 20h de segunda-feira.
Caso triunfe no Mineirão, o Cruzeiro também evitará disparada do Atlético (11º, com 39) e reduzirá de cinco para dois pontos a distância do maior rival na classificação. Por outro lado, se perder, verá o adversário abrir oito de vantagem, além da já mencionada possibilidade de terminar a rodada na degola.
A Raposa ainda vislumbra subir até duas posições no Brasileiro. O Fluminense, 15º, com 34 pontos, visitará o Internacional no Beira-Rio, às 16h deste domingo, enquanto Fortaleza e Ceará, empatados com 36, medem forças no Castelão, às 19h.
Para a ascensão do time de Abel Braga, o cenário ideal além de sucesso no clássico envolve empate ou derrota do Flu em Porto Alegre e que haja um vencedor no clássico cearense. Se Fortaleza e Ceará empatam, o Cruzeiro ao menos igualará os 37 pontos, embora fique abaixo no critério de desempate de número de vitórias.
O goleiro Fábio ressaltou a importância de alcançar os três pontos neste domingo para não depender de outros resultados. “A gente está sempre tentando conseguir o resultado positivo para que a gente não venha a depender de ninguém a não ser do nosso empenho dentro de campo. Mas estamos cientes que são só jogos difíceis. Queremos voltar a vencer para ter força na pontuação da tabela. Espero poder ajudar e meu companheiros sobressaírem em todos os aspectos. É isso que faz você sair vitorioso no clássico”.
Tabu
A última vitória do Cruzeiro em cima do Atlético pelo Campeonato Brasileiro foi há mais de três anos, em 12 de junho de 2016, sob o comando do português Paulo Bento: 3 a 2, gols de Alisson, Riascos e Bruno Rodrigo. Depois, houve seis duelos na Série A, com quatro vitórias atleticanas e dois empates.
'Sina' dos empates
O Cruzeiro pretende amenizar a ‘sina’ dos empates no Brasileiro. Foram 13 partidas em que o time saiu de campo com um ponto somado. Em três, cedeu a igualdade ao rival. Em quatro, buscou a reação. Em outras seis, ficou no 0 a 0. Se tivesse ganhado cinco desses jogos e perdido os outros oito, o time teria hoje 36 pontos, dois a mais que os atuais 34 que lhe conferem a 16ª posição.
Matemática
De acordo com o Departamento de Matemática da UFMG, o Cruzeiro tem 25,6% de risco de rebaixamento, índice inferior aos de Fluminense (28,6%), Botafogo (33,6%), CSA (84,2%), Chapecoense (99,74%) e Avaí (99,999%). Já o Atlético está relativamente tranquilo, com apenas 1,9% de chance de cair.