Até a Máfia Azul, principal organizada do Cruzeiro, entrou em campanha para que o clube mantenha os preços populares dos ingressos para o jogo diante do Fortaleza, marcado para as 21h do próximo sábado, no Mineirão.
Apesar disso, essa hipótese está descartada. Pelo menos foi o que garantiu Zezé Perrella, gestor do futebol do Cruzeiro. Ele afirmou que a bilheteria é a única fonte de renda da Raposa neste momento e que não há “nenhuma chance” de vender bilhetes por R$ 10.
“Eu não vou manter esse preço popular. A única fonte de receita do Cruzeiro, hoje, é essa. Nenhuma chance. Vou me reunir com o Wagner amanhã para tomar as decisões”, disse Perrella em rápido contato com o Superesportes na tarde desta segunda-feira.
Em sua apresentação, o ex-senador, que acumula o cargo de presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, já havia antecipado essa decisão. Na ocasião, ele pediu que os torcedores entendessem o momento financeiro complicado pelo qual atravessa a Raposa.
Antes de Perrella assumir, ainda com Itair Machado sob a direção do departamento de futebol, o Cruzeiro anunciou uma promoção de ingressosaté o fim do Campeonato Brasileiro. Em 7 de de outubro, o clube comunicou que sócios cativos poderiam levar três acompanhantes aos jogos, com dois bilhetes adquiridos com 60% de desconto.
Além disso, associados da categoria Cruzeiro Eterno poderiam adquirir dois tíquetes com dedução de 60%, além de outros dois bilhetes com preços cheios. Os sócios Cruzeiro Sempre poderiam comprar a sua entrada e mais uma com desconto de 30% e outras duas com o preço inteiro.
Vale lembrar que, no fim de abril, o Cruzeiro havia criado um ‘Setor Popular’ para todos seus jogos pelo Campeonato Brasileiro. A administração de Wagner Pires de Sá determinou que os bilhetes do Setor Laranja Inferior seriam comercializados por R$ 10 até o mês de dezembro.